Visita à Imacústica - I

O Porto é desde finais do século XIX uma cidade que tinha casas dedicadas à comercialização de aparelhos de gravação e reprodução sonora. O Grande Bazar do Porto, situado na Rua de Santa Catarina (ainda existe, sem, no entanto, comercializar aparelhos de reprodução sonora), foi pioneiro. Muitas outras casas existiriam e desapareceriam, como, por exemplo, a Discoteca Santo António, na Rua 31 de Janeiro, uma das últimas casas com tradição na comercialização de discos e aparelhagens para a sua reprodução, além da edição discográfica, e que fechou há uns 4 ou 5 anos.
Os comerciantes mais antigos foram dando lugar a novos e há 20 anos foi criada a Imacústica. Esta casa é especialista em alta-fidelidade (Hi-Fi). Comercializa marcas de referência a nível mundial (Krell, Audio Research, Wilson Audio, etc.) e é um lugar de tertúlias de audiófilos. Aqui também se podem encontrar discos de etiquetas audiófilas, que não se vendem em discotecas comuns, além de todo o tipo de acessórios para os equipamentos de Alta-Fidelidade.
Nesta visita, foram apresentados três sistemas estéreo para audição. O primeiro, mais acessível, era composto por colunas ProAc studio 110, ligadas por cabos Nordost flatline a um amplificador integrado Cambridge Azur 340 A, que era alimentado por um leitor de CDs da mesma gama. O segundo sistema – bem mais dispendioso – era constituído por colunas ProAc studio 130 ligadas a cabos Trasparent Ultra, sendo excitadas por um amplificador integrado Krell KAV 400xi e por um leitor de CDs da mesma marca. O terceiro sistema era, claro, o mais caro, já que estava acima dos € 30000. Este sistema era composto por colunas ProAc Response D100, também ligadas por cabos Nordost (estes topo de gama), a um sistema de referência da Audio Research.