Órgãos do Barroco na Cidade Invicta - III
Órgãos no Barroco português
Desde o século XVI que existem vários tipos de órgãos que acompanhavam a liturgia católica. No entanto, foram poucos os instrumentos que chegaram até ao século XXI, dado que muitos foram substituídos por órgãos cada vez maiores, apenas existindo relatos dos que existiram anteriormente.
Desde o século XVI que existem vários tipos de órgãos que acompanhavam a liturgia católica. No entanto, foram poucos os instrumentos que chegaram até ao século XXI, dado que muitos foram substituídos por órgãos cada vez maiores, apenas existindo relatos dos que existiram anteriormente.
Há quatro tipos de órgãos típicos do Barroco: o Portativo (ou portátil), o Realejo (também portátil), o Positivo e o Ibérico.
O Portativo é um órgão pequeno e, como o seu nome indica, fácil de transportar, de uso muito corrente no século XIV, nomeadamente nas procissões, nas quais era transportado pelo próprio músico que tocava (com a mão direita) e accionava o fole (com a mão esquerda) em simultâneo.
O Realejo foi muito utilizado nos séculos XVI e XVII, tendo a curiosidade de ser munido de palhetas livres e não de tubos.
O Positivo (etimologicamente de pousar), é um órgão com poucos registos e normalmente sem pedaleira que, como uma peça de mobiliário, tinha a facilidade de ser deslocável.
O Ibérico é um órgão de características regionais relativas ao ideário estético da escola de organaria ibérica, cultivado em Portugal e Espanha desde o séc. XVI. Estes instrumentos possuem apenas um só manual (embora existam instrumentos com dois, mas são raros) que se encontra dividido em duas secções (tiples e baixos). O número de teclas é inferior ao dos órgãos modernos, cifrando-se muitas vezes em 45, 47 ou 54 notas. As trombetas dispostas na horizontal são a principal característica do órgão ibérico.
1 Comments:
nada a espera disto, mesmo
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